1973, 1982 a 1984, 2000 (45 fotos)

Em 1967, vivi um ano em Montezuma, Iowa, USA, quando comecei a fotografar cenas cotidianas com um mini câmera. Retornei aos USA com uma Nikkormat, em 1973, logo após, morando em Paris, decidir tornar-me uma fotógrafa profissional. Então, passei três meses cruzando de carona de New York ao Texas, de onde segui para a Cidade do México. Dessas fotos nasceu o primeiro portfólio. Na década seguinte, fotografei New York por três anos, aí vivendo com meu esposo e tendo meu primeiro filho. Remontei o laboratório preto e branco para revelar meus negativos e fazer ampliações.

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1972 et 1981 (26 fotos)

Em Paris, estimulada por um amigo fotógrafo, deixei o segundo ano do curso de Psicologia, ao final de 1972, para tornar-me fotógrafa free-lancer. Retornei à cidade algumas vezes. No inverno de 1982, após três meses na Itália, remontamos o laboratório fotográfico, desta vez na cozinha de um pequeno apartamento. Então fui convidada a expor o ensaio Os Homossexuais vistos por entendidos no Musée George Pompidou. Na primavera de 1982 fomos viver em New York.

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1981 (31 fotos)

Antes de uma exposição individual em Milão, fotografei a Grécia por três meses. Ficamos primeiro em Kalamitsi, ao lado do Monte Athos, fomos a Turquia e, influenciados por escritos de Henri Miller, finalizamos a estadia na ilha de Corfu, ou Kerkira, na acolhedora vila Afionas.

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1981 (34 fotos)

After living for almost one year in a small fishermen village by the sea, in Rio de Janeiro, I went with my husband to live for almost the same time in Croydon, England. The blue sky became gray, the people with shorts and sandals put heavy coats and boots, the smiles were less, and the light darker. Another culture, but people’s heart were alike.

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Barra de São João, RJ, 1979 (34 fotos)

Fotografei e fiz entrevistas para um livro que reuniu três linguagens distintas: a fotografia, o discurso verbal e o projeto gráfico, realizado por Paulo Crown. Refletem a alma da população e o crescimento desenfreado provocado pela chegada de veranistas em busca de lazer a baixo custo. Isso desencadeou uma rápida especulação imobiliária, desalojou pescadores e atraiu imigrantes de outros estados em busca de uma ocupação para a subsistência.

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Posse da terra, por Fernando Nogueira da Costa 

1976 (13 fotos)

Com altas dunas e falésias à beira mar, Canoa Quebrada é uma vila pesqueira no litoral leste do Ceará, nordeste do Brasil, a 166 km da capital do estado. Esse pequeno povoado foi descoberto nos anos ’60 por cineastas franceses do movimento Nouvelle Vague. Adquiriu fama com a chegada de hippies na década de 1970. Em 1976, hospedei-me nesse local remoto por uns 10 dias com uma família de pescadores simples e hospitaleiros, dormindo em redes. Levaram-me para visitar conhecidos e parentes, e assim nasceu este ensaio.

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1974 a 1977 [20 fotos]

Em 2004, 27 anos após escrito, foi publicado o livro pioneiro O homossexual visto por entendidos, de Carmem Dora Guimarães, pelo Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos, em conjunto com a Editora Garamond, coleção sexualidade, gênero e sociedade. Em 1975, a autora convidou-me para realizar o ensaio fotográfico que acompanhou sua dissertação de mestrado, que se tornou esse livro, para o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Departamento de Antropologia do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ

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